“Portugal antes da história – 600 milhões de anos de evolução” em destaque no programa “Os Dias do Futuro” na Antena 1

Na abordagem à trilogia “Portugal antes da história – 600 milhões de anos de evolução” e com o segundo volume quase a ser lançado, Rui Dias fala-nos da necessidade de reeducar os sentidos para compreender o tempo da geologia. 
Esquecer a dimensão do tempo em que vivemos, que se mede em anos, para entrar no tempo dos geólogos que se mede em milhões de anos e para um calendário que se escreve nas pedras.
Olhar Portugal há 600 milhões de anos é tentar imaginar esse tempo.
Os continentes afastam-se e aproximam-se à velocidade a que as nossas unhas crescem: 1, 2, 3, no máximo 10 cm por ano.
“Cada vez que corto as unhas, o bocadinho de unha que deito fora, foi aquilo que Nova Iorque se afastou de Estremoz desde a última vez que cortei as unhas” diz-nos Rui Dias.
“Numa dimensão temporal de 600 milhões de anos, se viesse aterrar em Portugal, na verdade ia amarar num oceano a bordejar o Norte de África.”