Congresso Internacional – Os 40 anos do sismo de 1980

Discute-se em congresso os 40 anos depois do sismo de 1980
Nos dias 6 e 7 de Outubro decorre o Congresso Internacional dos 40 anos do sismo de 1980 com comunicação orais de investigadores nacionais e internacionais. O congresso evoca os 40 anos do sismo da Terceira (1 de Janeiro de 1980, magnitude 7.2) que causou elevados danos no parque habitacional das ilhas Terceira, São Jorge e Graciosa e com elevado impacto social. A par disso, o sismo marca o início da sismologia instrumental nos Açores. No congresso são apresentados os resultados mais recentes nas áreas da avaliação e mitigação da perigosidade e risco sísmico nos Açores e em Portugal, utilização de novos materiais na engenharia civil e reabilitação. Inicialmente, o evento foi pensado e preparado para decorrer nos moldes tradicionais no Centro Cultural de Congressos de Angra do Heroísmo, no entanto, devido à pandemia do SARS-COVID19 o encontro passou a regime online, aberto à sociedade civil e comunidade académica e científica. A participação é gratuita sendo necessário fazer o registo em https://bit.ly/2GcAw1p. Em alternativa pode assistir ao congresso na página Facebook do centro de Investigação e Inovação em Engenharia Civil para a Sustentabilidade – CERIS. Do programa destacam-se as palestras de Carlos Sousa Oliveira sobre os sismo de 1 de Janeiro de 1980, Ana Ferreira sobre a estrutura crustal do arquipélago dos Açores, Luís Matias sobre a utilização de cabos de fibra óptica para a monitorização sísmica nos Açores, Vitor Silva apresenta os potenciais impactos de um sismo em Portugal durante a crise pandémica COVID19 e João Correia comunicará o potencial de utilização de materiais compósitos em engenharia civil, no total serão 21 comunicações.
A organização do Congresso Internacional dos 40 anos do sismo de 1980 está a cargo do Instituto Superior Técnico pelo professor catedrático Carlos Sousa Oliveira e doutora Mónica Amaral Ferreira; da Universidade dos Açores pelos professores João Carlos Nunes e Francisco Cota Rodrigues e da Universidade de Évora pelo professor catedrático Mourad Bezzeghoud e doutor João Fontiela.